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CANA : Síntese Mensal das Tendências 2025 / 2026  

21/03/2025 - 11h51m

      CANA : Síntese Mensal das Tendências 2025 / 2026  

  • CANA : Sintese Mensal das Tendências 2025 / 2026 

  • No acumulado da safra 2024/2025 (abril de 2024 a março de 2025), a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil até 01/03/2025 atingiu 614,7 milhões de toneladas, queda de 5,0% ante o mesmo período da temporada 2023/2024.

  • A produção de açúcar no acumulado desde o início da safra até fevereiro apresenta retração ante a safra anterior, com 39,822 milhões de toneladas produzidas, em comparação com 42,175 milhões de toneladas do ciclo anterior (-5,6%).

  • A produção de etanol pelas unidades do Centro-Sul cresceu 3,1% na mesma base de comparação, atingindo 33,9 bilhões de litros.

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado no acumulado da safra 2024/2025 alcança 141,27 Kg de ATR por tonelada, índice 1,25% superior ao da mesma época do ciclo anterior.

  • O mix de destino da cana-de-açúcar para etanol no acumulado da safra 2024/2025 é de 51,87%, com os restantes 48,13% destinados à fabricação de açúcar.

  • Ainda há grandes incertezas com o tamanho da próxima safra de cana 2025/2026 e a qualidade da matéria-prima também preocupa, com algumas usinas optando por adiar o início da colheita apenas em maio, o que poderia pressionar a oferta no curto prazo.

  • O Indicador do açúcar cristal CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180) está cotado a R$ 139,94 por saca de 50 Kg, com recuo de 1,3% nos últimos 30 dias e de 2,5% nos últimos 12 meses.

  • Essas desvalorizações têm sido observadas mesmo sendo período final de entressafra, momento em que a oferta de açúcar por parte das usinas se torna cada vez mais limitada.

  • Na Bolsa de Nova York (ICE US), os contratos do açúcar para os vencimentos de 2025 oscilam entre 19 centavos e 20 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os contratos para 2026 giram entre 18 centavos e 19 centavos de dólar por libra-peso.

  • A demanda no mercado interno está fraca, com alguns compradores buscando negociar apenas quando os preços estão mais atrativos.

  • Isso tem levado algumas usinas a reduzirem seus valores, sobretudo para lotes do açúcar com cor Icumsa de até 180, que é o tipo mais comercializado.

  • Por outro lado, para o açúcar de melhor qualidade, com Icumsa de até 150, a oferta disponível para vendas com entrega imediata está cada vez mais escassa.

  • Essa situação permite que as usinas que ainda possuem esse tipo de açúcar em estoque consigam vendê-lo a preços significativamente mais vantajosos.

  • Fonte : COGO Inteligência em Agronegócio