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Altas generalizadas de alimentos e os impactos globais 

18/05/2022 - 10h20m

Altas generalizadas  de alimentos e os impactos globais . 

ALTAS GENERALIZADAS DE ALIMENTOS E OS IMPACTOS GLOBAIS

✓ A invasão russa da Ucrânia é a primeira guerra global: o conflito é o acontecimento mais importante depois da queda do Muro de Berlim.

✓ Aumentos acentuados da inflação criam um choque econômico com implicações sociais e políticas: isso só leva à instabilidade política aos países que já enfrentam fragilidades.

✓ Em 2020/2021, a Covid-19 causou um desequilíbrio no mercado: com a reabertura, a demanda reaquecida entrou em choque com uma capacidade de oferta reduzida, travada por gargalos de logística e produção.

✓ Os pacotes de estímulos pressionaram ainda mais a inflação: o Brasil injetou 12% do PIB na economia; os EUA colocaram US$ 6 trilhões (26% do PIB) e o Japão, 53,7% do PIB.

✓ O conflito não é a causa da crise global atual, mas jogou “gasolina na fogueira”.

✓ A Rússia, o maior exportador de trigo do mundo, invadindo a Ucrânia, o 5o maior exportador do grão no meio de uma pandemia global: 20% das calorias em nível global.

A guerra na Ucrânia afetou 25% do comércio mundial de trigo, 20% do mercado global de milho e 12% de todas as calorias comercializadas globalmente.

✓ A África importa 85% dos alimentos que consome e 33% vêm de Rússia e Ucrânia.

✓ Há temores com relação ao surgimento de uma nova crise alimentar no mundo: tanto na questão de suprimentos, como de preços persistentemente elevados e insegurança alimentar (problemas de acesso aos alimentos).

✓ Além da escassez e alta dos alimentos, a inflação é puxada pela disparada do preço da energia, principalmente do gás e do petróleo.

✓ As quebras de safras e gargalos logísticos explicam apenas parte da disparada de preços.

✓ A maior pressão está vindo do aumento da energia, escassez de fertilizantes e do preço das rações: a Rússia é um dos maiores produtores globais de petróleo e fertilizantes.

✓ Há escassez global de petróleo, gás, carvão, cobre e alumínio.

Fonte : COGO Inteligencia em Agronegocio